terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ai ai meu coração.

Eu não sei vocês, mas eu ODEIO trânsito. Não é um simples ODEIO sabe? É um daqueles que faz sua voz vibrar e se prolongar por algumas silabas, é o ODEIO que gera o bom e velho “vibrato raivoso”. Lembro que quando meu pai se separou da minha ex madrasta eu ouvia vários desses saindo de dentro da sala dele... mas enfim...

Lá estou eu em uma terça super tranqüila, depois de ter passado a segunda relaxando e assistindo mil filmes com o vulgo namorado quando decido voltar para casa, já que hoje a tarde eu teria uma das minhas magníficas consultas com a minha adorável psiquiatra ( não, eu não sou doida, mas adoro analise, até aconselho!).

Durante o caminho, meio-dia, sol a pino, o trânsito é, obviamente, insuportável. É ai que eu fico “entalada” em uma rua estreita onde os carros estacionam dos dois lados e fazem com que ela vire faixa única. Sinal fecha, sinal abre, fecha novamente e lá estou eu parada em frente ao mesmo restaurante, é ai que eu observo um desses carros gigantescos querendo fazer baliza em uma vaga que caberia certinho o meu simplório Palio. O motorista do carrão põe a mão pra fora da janela e começa a fazer movimentos desesperados de “espera ai!”, eu, boa pessoa que sou, vejo que o sinal continua fechado e fico paradinha no meu canto, dando espaço pro carrão fazer a barbeiragem dele.

Acontece que o sinal abriu, e eu optei por andar e deixar o trânsito fluir (pelo menos um pouquinho) ao invés de ficar impedindo sei-lá-quantos carros de passar. É ai que eu vejo a mão pela janela balançar mais desesperada ainda e assim que eu cruzo com o carrão escuto aquele bom e velho: “PORRA CARALHO!”, com direito a “vibrato raivoso”.

Nessas horas eu penso: “Porque diabos uma pessoa pensa que eu tenho obrigação de parar o trânsito pra ela poder estacionar em uma vaga boa?”

Ai bate uma tristeza, sabe? Uma pena das pessoas que são tão egoístas, tão egocêntricas e com tão pouca consciência.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Necas de Pitibiriba

Absolutamente nada pra fazer.

Engraçado como algumas horas a vida para, ou pelo menos parece parar.

Me vendo como exemplo: sai de uma rotina infernal de final de faculdade, entrei num ritmo frenético de OAB e agora que passou a prova sobra um nada, um vazio, uma paz irritante, não é silêncio, é ausência de barulho.

Ai chega sexta, que é aquele dia da semana que grita farra e o que você escuta é a maldita ausência de som. Essas coisas que servem pra distrair e desopilar perdem a função quando você não tem mais preocupação ou qualquer coisa pra fazer.

Maldita paz!

Mas e ai? E ai que é sexta, com paz ou sem eu vou quebrar essa maldita ausência de som e me esgoelar cantando Led Zeppelin com minha habitual caneca de cerveja.
Que é o certo.

Boa Sexta! =)