segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

John Grogan & Eu


Não sei vocês, mas sempre que eu termino de ler um livro me sinto leve, me sinto mais completa, mais feliz. Fazendo uma comparação infeliz, eu me sinto quase como uma estante, que acabou de ganhar um livro novo, um enfeite novo, ou qualquer coisa que fizesse com que ela se tornasse mais robusta, mais útil.

Foi exatamente isso que aconteceu comigo agora, acabo de ler as ultimas palavras e fechar meu exemplar de “Marley & Eu”, sequei as lagrimas e toda a meleca do meu nariz e cá estou: escrevendo sobre o livro, me sentindo feliz e toda inchada.

No geral eu prefiro ler o livro e só depois ver o filme, dessa forma eu consigo perceber as modificações feitas e avaliar com perfeita ignorância se o livro foi bem adaptado para o cinema. Com “Marley & Eu” essa minha técnica não foi posta em pratica, eu vi o filme antes de ler o livro, bem antes na verdade. E o que motivou para ver o filme não foi bem a história sobre o pior cachorro do mundo, e sim os atores que interpretaram os donos do cachorro. Adoro Owen Wilson e adoro a Jennifer Aniston, inclusive eu passei a achar o Brad Pitt feio depois de ter trocado ela pela Jolie.

Enfim... Eu vi o filme e adorei, me emocionei, morri de dar risada e como é esperado de uma menininha que chora até nos filmes do Didi, eu me acabei de chorar no final do filme. Mas não foi um chorinho não, foi um super choro, de fungar e fazer com que as pessoas que estavam próximas procurassem a fonte daquele barulho irritante. Foi um choro de envergonhar, porque as pessoas olhavam para mim e eu não conseguia controlar o meu nariz que não parava de jorrar aquela gosma transparente e absurdamente nojenta.

Seis meses (ou mais) depois desse incidente eu resolvi criar coragem e ler o livro.

“Marley & Eu” é o tipo de livro sem conteúdo que serve pra distrair o leitor. No geral eu classifico esses livros como “literatura de banheiro”. Mas nesse caso é diferente. O livro é apaixonante, o autor embora use uma linguagem simples e acessível é incrivelmente inteligente na escolha das palavras. É o tipo de livro que abre os sentidos da sua imaginação, você deixa de ler e passa a devorar. A história te abraça e quando você menos espera esta rindo das peripécias do cachorro. Você acaba se sentindo solidário com os dramas vividos pela família Grogan, se sente feliz pelas suas conquistas e angustiado com os seus problemas.

Seria impossível classificar “Marley & Eu” como “literatura de banheiro” porque por mais bobo e inocente que seja o livro ele fez com que eu me apegasse a ele. No fim, obvio que eu me acabei de chorar. Foi um choro mais contido, não por eu ter me emocionado menos, mas porque se eu tivesse deixado as lágrimas correrem soltas eu não conseguiria mais ler.

Por fim, hoje à tarde eu pretendo alugar o filme e forçar meu namorado a assistir comigo. Vou dar o livro de presente de Natal pro meu pai, mesmo sendo o tipo de ateia que não da presente de Natal e vou abraçar meu gato gordo e amarelo imaginando que ele é um filhotinho de labrador.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ai ai meu coração.

Eu não sei vocês, mas eu ODEIO trânsito. Não é um simples ODEIO sabe? É um daqueles que faz sua voz vibrar e se prolongar por algumas silabas, é o ODEIO que gera o bom e velho “vibrato raivoso”. Lembro que quando meu pai se separou da minha ex madrasta eu ouvia vários desses saindo de dentro da sala dele... mas enfim...

Lá estou eu em uma terça super tranqüila, depois de ter passado a segunda relaxando e assistindo mil filmes com o vulgo namorado quando decido voltar para casa, já que hoje a tarde eu teria uma das minhas magníficas consultas com a minha adorável psiquiatra ( não, eu não sou doida, mas adoro analise, até aconselho!).

Durante o caminho, meio-dia, sol a pino, o trânsito é, obviamente, insuportável. É ai que eu fico “entalada” em uma rua estreita onde os carros estacionam dos dois lados e fazem com que ela vire faixa única. Sinal fecha, sinal abre, fecha novamente e lá estou eu parada em frente ao mesmo restaurante, é ai que eu observo um desses carros gigantescos querendo fazer baliza em uma vaga que caberia certinho o meu simplório Palio. O motorista do carrão põe a mão pra fora da janela e começa a fazer movimentos desesperados de “espera ai!”, eu, boa pessoa que sou, vejo que o sinal continua fechado e fico paradinha no meu canto, dando espaço pro carrão fazer a barbeiragem dele.

Acontece que o sinal abriu, e eu optei por andar e deixar o trânsito fluir (pelo menos um pouquinho) ao invés de ficar impedindo sei-lá-quantos carros de passar. É ai que eu vejo a mão pela janela balançar mais desesperada ainda e assim que eu cruzo com o carrão escuto aquele bom e velho: “PORRA CARALHO!”, com direito a “vibrato raivoso”.

Nessas horas eu penso: “Porque diabos uma pessoa pensa que eu tenho obrigação de parar o trânsito pra ela poder estacionar em uma vaga boa?”

Ai bate uma tristeza, sabe? Uma pena das pessoas que são tão egoístas, tão egocêntricas e com tão pouca consciência.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Necas de Pitibiriba

Absolutamente nada pra fazer.

Engraçado como algumas horas a vida para, ou pelo menos parece parar.

Me vendo como exemplo: sai de uma rotina infernal de final de faculdade, entrei num ritmo frenético de OAB e agora que passou a prova sobra um nada, um vazio, uma paz irritante, não é silêncio, é ausência de barulho.

Ai chega sexta, que é aquele dia da semana que grita farra e o que você escuta é a maldita ausência de som. Essas coisas que servem pra distrair e desopilar perdem a função quando você não tem mais preocupação ou qualquer coisa pra fazer.

Maldita paz!

Mas e ai? E ai que é sexta, com paz ou sem eu vou quebrar essa maldita ausência de som e me esgoelar cantando Led Zeppelin com minha habitual caneca de cerveja.
Que é o certo.

Boa Sexta! =)

domingo, 6 de setembro de 2009

Cisma

Só eu sei o tempo que eu perco cismando sobre o que passa na cabeça das outras pessoas.

Todo mundo sabe o que é isso, talvez nem todos percam o tempo que eu perco pensando nisso, mas é uma coisa curiosa essa convivência que todos temos com pessoas tão diferentes.

Você se depara com certas situações e imagina a maneira correta de proceder perante elas. O que complica é que muitas vezes sua maneira correta é absurdamente errada para outra pessoa! E só pra atrapalhar sua vida essa pessoa vai estar diretamente ligada a maldita situação, complicando bastante a resolução de qualquer problema.

Dá pra entender?

Ainda assim existem certas coisas, certas opiniões e atitudes que independem do ponto de vista, quer dizer, independente da situação elas serão vistas como maldade, egoísmo, mesquinhez, injustiça, etc.

Nessas horas eu penso: Será que uma pessoa que acaba realizando uma dessas atitudes abomináveis tem consciência dos atos realizados? Sim, pq é absolutamente comum encontrar por ai gente sem consciência, inconseqüente e que não perde muito tempo pensando naquilo que já foi feito ou na repercussão do que faz.

Sei não... acho que vez por outra vale a pena enumerar as características mais desprezáveis que a gente encontra nos outros e passar um tempinho na frente do espelho, pensando “será que eu faço isso?”, “Será que eu sou assim?”. Acredite, se você conseguir abstrair o interesse próprio e todas as desculpas arranjadas pra fazer besteira sem ficar com peso na consciência a resposta vai ser surpreendente! Tantas e tantas pessoas são exatamente aquilo que elas dizem odiar.

Talvez... no final das contas pouco importa se você é bom ou ruim, desde que você assuma as conseqüências dos seus atos e o mais importante, não cuspa no espelho.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

De Guaramiranga para o Inferno.

Subir a serra é ótimo.

Permanecer lá no alto é maravilhoso! Parece que todos os meus problemas ficaram lá em baixo, e de tão pequenos e insignificantes eles não vão me alcançar no alto. De quebra eu ainda me livro do calor, ganho cerveja, pão de alho do alemão, aventura a cavalo e vários casacos lindinhos por R$ 10,00 cada! É verdade!

Descer a serra é um inferno. Parece que a medida que a temperatura aumenta tudo começa a ficar... triste. O calor volta, o trânsito volta, o barulho volta e se você reparar bem seus problemas não subiram a serra pq ficaram aqui em baixo se multiplicando.

Oh céus! E agora?]

Agora se estuda... pq eu aprendi que não se deve perder tempo. Também aprendi que se deve sempre cortar o mal pela raiz e algumas coisas não podem ser deixadas para amanhã. Aprendi, to tentando colocar tudo isso em prática. Ah... a teoria é sempre tão mais fácil!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Criança feliz tem mais é que quebrar o nariz!


Não, eu não gosto de crianças.

Sim, para toda regra existe exceção... então com certeza existem algumas pouquíssimas crianças no mundo que merecem a minha afeição.

O problema não é nem a criança em si, e sim os seus pais e a educação nojenta que eles dão aos filhos. Melhor dizendo, a falta, literalmente, de educação que elas têm.

Quer um exemplo simples e corriqueiro?

Vá até a locadora mais próxima e alugue um filme infantil. Sim! Eu indico um clássico como “O Rei Leão”, “Aladim” ou “A Pequena Sereia”, mas você pode optar por essas porcarias animadas como “Procurando Nemo”.

A questão é, existem 99% de chance de o filme vir arranhado! E não é um desses arranhões bobinhos que todo DVD de locadora tem, é um arranhão de respeito, desses que te impedem de levar o filme logo de cara pq não existe nada no mundo que faça aquele disco rodar em um aparelho de DVD sem travar diversas vezes.

Onde estão os pais na hora de colocar filmes pras crianças assistirem? Sim, pq a imagem que pipoca na minha cabeça é uma mãe/pai com cara de nojo entregando a caixinha do DVD pra um pirralho endiabrado e pensando “pega, me deixa em paz!” e indo fazer sei-lá-o-que enquanto o pestinha brinca de frisbee com o disco, no lugar de assistir educadinho um filme infantil!

Não, eu não sou mãe... mas ainda assim vou dar uma dessas dicas obvias que todo mundo sabe, mas muitos pais esquecem:

1. Não deixe seu filhinho lindo jogar lixo no chão! Mesmo que você seja um pai porco que faz isso. Aproveite o seu filho e use ele de lixeiro... ele vai crescer educado e você vai parecer um pai que educa.


2. Quando o seu filho chegar exibindo palavras como “viado”, “baitola”, “cagão”, “corno”, e os derivados não de risada! Não incentive e pelo amor de tudo que for sagrado, não ensine piadinhas onde ele possa usar essas palavras como resposta pra sair por ai dizendo que o seu filho é inteligente. Ele não é! Vale lembrar que até os papagaios tem capacidade de repetir e se uma criança acrescenta uma dessas palavras no seu vocabulário não é pq ela entendeu o significado, é pura capacidade para repetição, assim como os papagaios! E quanto mais besteira ela aprende, mais burra ela vai ser, acredite!


3. Crianças que não conseguem se comportar em locais públicos não merecem freqüentar locais públicos. Se seu filho chega no shopping e não consegue parar de correr, esbarrar nos outros, ou for inconveniente e quando você chama atenção ele começa a chorar ou ignora brutalmente a sua autoridade paterna deixe ele em casa.


4. Dia de eleição não é dia pra ensinar direitos políticos ao seu filhinho lindo! Se você não tem com quem deixar o moleque na hora de votar pelo menos mantenha os dedinhos sem coordenação motora dele bem longe dos botões da urna! Os demais eleitores agradecem!


5. Quando você for alugar DVD pro seu filhinho, na esperança de fazer sexo com o seu marido, coloque o DVD dentro do aparelho e se certifique que seus filhos entenderam que aquilo é para assistir, não para arremessar!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Wonderland!!!

Ahhhh... depois de muito, muito, muiiiito tempo mesmo finalmente o filme da Alice tá saindo do "vai ser feito" pro "está feito e vai estrear dia 05 de março do proximo ano!"

AQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUI!!!!!

Pra quem quiser ver o Trailer é esse link ai em cima... eu não sei colocar direto no fotolog! Mas que tá lindo tá!

E por mais que muita gente tenha esperado a Dakota Fanning no papel de Alice eu até que não me decepcionei tanto com a Mia Wasikowska... Pelo menos não nas fotos.

Enfim... o resto do elenco nem se fala né... Johnny Depp, Helena Bonham, Anne Hathaway, e mais um monte de gente tri legal num filme do Tim Burton e ainda contando a história de um dos meus livros favoritos!

Ai ai... chega logo proximo ano! chega!
=)

domingo, 9 de agosto de 2009

Nem Santa Paciência.




Engraçado o efeito que a igreja tem nas pessoas. E eu vou logo pedindo desculpas para aqueles que se ofendem facilmente com generalizações.


Mas ô povo pra eu ter abuso é rato de igreja! Sei não, pra mim é um povo burro, vai ali todo domingo (tem uns que vão até mais!), escutam o sermão do padre, voltam pra casa e não conseguem aplicar isso na pratica!


Quer prova? Todo domingo tem engarrafamento em frente a igreja! E sabe o pq do engarrafamento? Os rezadores ficam parados no meio da rua com os seus carrões esperando que Deus ache uma vaga boa pra eles...sim, pq só serve se for boa! E os outros pobres coitados, que não tem a menor intenção de ir a missa precisam ficar 30 minutos parados esperando que os acéfalos rezadores se convençam que Deus tem mais o que fazer! Se é que Deus existe!


E eu digo logo, principalmente pros que leram e se ofenderam! Não adianta ir pra missa todo domingo. Vocês vão todos pro inferno serem enrabados pelo demônio! É! Respeitar as pessoas no trânsito conta como respeito ao próximo, se uma pessoa não tem consciência disso, ir pro inferno é o mínimo que ela merece.