terça-feira, 27 de abril de 2010

Como papai já dizia.

Já fui defensora ferrenha do epirismo. Hoje não, acho que aqueles que conseguem aprender com as experiências alheias são espertos. São aqueles que aproveitam o tempo fazendo novas cagadas, que, por sua vez, servião de exemplo para outros espertos. E assim num ciclo vicioso... até os acertos começarem a aparecer com mais frequência.

Minha ultima tentativa empirica foi com aquela velha frase que os pais sempre dizem: "minha filha, ninguém muda as pessoas".
Decidi dar "a cara a tapa", ir contra um provérbio de pai, peitar as probabilidades.
Não deu certo.
Lógico!
Lição aprendida: "É pai, o negocio é mudar de pessoas!".

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

How i met "How i met your mother!"

Eu não sei vocês... mas depois de friends esses seriados curtinhos de comédia americana ficaram meio que sem graça... ou nunca tiveram graça. Sendo assim, obvio que eu não perdia tempo assistindo. Até que um dia desses eu comecei a ouvir rumores sobre como “Hoy I Met Your Mother” era legal e quando uma amiga de confiança disse: “How I Met Your Mother é ótimo! É o novo Friends!” eu tive que começar a assistir.

Atualmente eu me encontro no 5° episódio da segunda temporada e preciso confessar: o seriado é bom, é engraçado, arranca boas risadas mas ele perde o adjetivo de excelente pq eu não consigo gostar dos malditos personagens!

Partindo do principio de que o que a minha amiga disse é verdade e o seriado é, de faro, o novo “Friends” eu tenho que dizer: Ted, Marshall e Barney são derivações de um mesmo Joey! Gente... eles são retardados, os três! A diferença é que um é o Joey querendo casar, outro é o Joey não galinha que namora sério e o terceiro é o Joey, bem galinha mesmo. Claro que eles não são tão burros quanto o nosso querido Joey Tribbiani, mas são mongóis!

Do elenco feminino é que eu destaco a minha personagem mais odiada: Robin Scherbatsky! Tudo bem Cobie Smulders é uma fofa, mas a personagem dela é uma megera! De todos os tipos de mulher que você pode encontrar, fuja das Robins da vida, elas são atraso! Tudo bem que ela se esconde por trás de uma carcaça de beleza angelical e aparenta ser legal como um homem, mas no fundo ela é uma dessas mulheres treinadas na arte de fazer cú doce! Uma dessas vaidosas que não só vai fazer o cara perder tempo, mas vai atrapalhar a vida dele! É isso que ela faz com o mongol do Ted o temmmmpo todo! (E se vocês não assistem e não gostam que ninguém conte pulem logo pro próximo parágrafo!) Mas é irritante, o coitado quer, ela quer, ele quer mesmo, ela desiste, ele tenta deixar pra lá, ela não deixa! E o auge acontece quando ele finalmente encontra alguém: ela decide que quer! Quando ele larga a pessoa que ta com ele sem todo esse cu doce, é obvio que ela muda de idéia! Enfim...

Por último vem a Lily e ai eu devo confessar: A-D-O-R-O a Alyson Hannigan desde a época que ela fazia Buffy – a Caça Vampiros! Acho ela fofíssima e dentro do seriado é quem faz as melhores piadas... pelo menos na minha opinião.

Enfim... até vale ver.

De resto eu não vou atrás de linkar os personagens pra vocês olharem pras caras dos atores pq eu to com uma rinossinusite brutal, vou tomar meus remédios e voltar a dormir! Bom final de semana!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

So Pra Diferenciar.


Eu não sei vocês, mas eu sempre tive uma péssima relação com assistências técnicas!

Sim, preste atenção: você compra um produto caríssimo que muito provavelmente em menos de meses vai ser brutalmente substituído por um mais caro (OU NÃO, o que é BEM pior), mais moderno e mais eficiente, isso enquanto você ainda está pagando aquele pedaço de lixo ultrapassado.

Mas tudo bem, até ai a assistência técnica é inocente.

O problema começa quando você descobre que o seu pedacinho de lixo tem uma vida útil menor do que uma criança com acefalia. Tudo bem culpem o capitalismo! Mas se resolva com a assistência técnica.

Numa daquelas manhãs de sol, bonitas e calorentas você resolve fazer o telefonema.

1° Passo: Tudo começa com a atendente virtual, ela passa sei-lá-quantos minutos testando a sua paciência, fazendo você apertar botões no telefone ou repetir palavras que ela simplesmente não foi programada pra entender.

2° Passo: Você é direcionado para um atendente e tem o prazer de ficar ouvindo umas músicas toscas da década de 80, ou simplesmente uma propaganda repetitiva. Isso demora pelo menos uns 30 minutos, lógico.

3° Passo: O (a) atendente atende com aquela voz de secretária eletrônica e pergunta (inutilmente) se pode ajudar. Depois de te perguntar nome, endereço, telefone, CPF e o nome do seu cachorro, ele (a) se declara ignorante e transfere a ligação.

4° Passo: O próximo atendente faz as mesmas perguntas, só pra ter o prazer de irritar o cliente.

5° Passo: Depois da terceira transferência o atendente da uma sugestão idiota, obvia, absurda, demorada ou simplesmente diz que não pode ajudar.

6° Passo: Você grita, esperneia, xinga, ameaça processar e desliga o telefone.

Enfim... é muito estressante falar com assistência técnica... a não ser que o seu produto seja um Dell!

Eu juro, isso não é propaganda, é somente um desabafo de felicidade! Sim, meu laptop, que por acaso é um Dell verdinho lindo quebrou. Foi justo a dobradiça da tampa, que ficou mole e barulhenta. Eu fiz a ligação, passei pelos passos 1, 2, 3 e 4 e a atendente pediu gentilmente que eu enviasse fotos do computador para a garantia analisar.

Uns 5 dias depois (isso mesmo, 5 dias! Contando o feriado do ano novo!) eu recebo uma ligação de uma moça simpática pedindo pra que eu confirmasse meu endereço, para que o técnico pudesse agendar uma visita.

Na tarde seguinte (HOJE) o técnico liga perguntando se pode vir aqui. Lógico que eu digo “sim, venha” e em menos de 5 minutos (friso: 5 MINUTOS) ele estava na minha casa!

Nem Deus, que dizem ser onipresente, é tão rápido!

O De... digo, técnico trouxe várias caixinhas em baixo do braço e todas elas eram presentes para mim! Ele abriu meu computador todinho e trocou a tampa dele todinha, e citando meu namorado: “só por causa de uma dobradiçazinha?”

Mas foi! Metade, literalmente, do computador novo só por uma dobradiçazinha!

E agora, só pra ser diferente eu digo: a assistência técnica salvou meu dia!

PS: Se você entende de computador mais do que eu evite comentários do tipo “mas tem que trocar a tampa toda mesmo!”

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

John Grogan & Eu


Não sei vocês, mas sempre que eu termino de ler um livro me sinto leve, me sinto mais completa, mais feliz. Fazendo uma comparação infeliz, eu me sinto quase como uma estante, que acabou de ganhar um livro novo, um enfeite novo, ou qualquer coisa que fizesse com que ela se tornasse mais robusta, mais útil.

Foi exatamente isso que aconteceu comigo agora, acabo de ler as ultimas palavras e fechar meu exemplar de “Marley & Eu”, sequei as lagrimas e toda a meleca do meu nariz e cá estou: escrevendo sobre o livro, me sentindo feliz e toda inchada.

No geral eu prefiro ler o livro e só depois ver o filme, dessa forma eu consigo perceber as modificações feitas e avaliar com perfeita ignorância se o livro foi bem adaptado para o cinema. Com “Marley & Eu” essa minha técnica não foi posta em pratica, eu vi o filme antes de ler o livro, bem antes na verdade. E o que motivou para ver o filme não foi bem a história sobre o pior cachorro do mundo, e sim os atores que interpretaram os donos do cachorro. Adoro Owen Wilson e adoro a Jennifer Aniston, inclusive eu passei a achar o Brad Pitt feio depois de ter trocado ela pela Jolie.

Enfim... Eu vi o filme e adorei, me emocionei, morri de dar risada e como é esperado de uma menininha que chora até nos filmes do Didi, eu me acabei de chorar no final do filme. Mas não foi um chorinho não, foi um super choro, de fungar e fazer com que as pessoas que estavam próximas procurassem a fonte daquele barulho irritante. Foi um choro de envergonhar, porque as pessoas olhavam para mim e eu não conseguia controlar o meu nariz que não parava de jorrar aquela gosma transparente e absurdamente nojenta.

Seis meses (ou mais) depois desse incidente eu resolvi criar coragem e ler o livro.

“Marley & Eu” é o tipo de livro sem conteúdo que serve pra distrair o leitor. No geral eu classifico esses livros como “literatura de banheiro”. Mas nesse caso é diferente. O livro é apaixonante, o autor embora use uma linguagem simples e acessível é incrivelmente inteligente na escolha das palavras. É o tipo de livro que abre os sentidos da sua imaginação, você deixa de ler e passa a devorar. A história te abraça e quando você menos espera esta rindo das peripécias do cachorro. Você acaba se sentindo solidário com os dramas vividos pela família Grogan, se sente feliz pelas suas conquistas e angustiado com os seus problemas.

Seria impossível classificar “Marley & Eu” como “literatura de banheiro” porque por mais bobo e inocente que seja o livro ele fez com que eu me apegasse a ele. No fim, obvio que eu me acabei de chorar. Foi um choro mais contido, não por eu ter me emocionado menos, mas porque se eu tivesse deixado as lágrimas correrem soltas eu não conseguiria mais ler.

Por fim, hoje à tarde eu pretendo alugar o filme e forçar meu namorado a assistir comigo. Vou dar o livro de presente de Natal pro meu pai, mesmo sendo o tipo de ateia que não da presente de Natal e vou abraçar meu gato gordo e amarelo imaginando que ele é um filhotinho de labrador.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ai ai meu coração.

Eu não sei vocês, mas eu ODEIO trânsito. Não é um simples ODEIO sabe? É um daqueles que faz sua voz vibrar e se prolongar por algumas silabas, é o ODEIO que gera o bom e velho “vibrato raivoso”. Lembro que quando meu pai se separou da minha ex madrasta eu ouvia vários desses saindo de dentro da sala dele... mas enfim...

Lá estou eu em uma terça super tranqüila, depois de ter passado a segunda relaxando e assistindo mil filmes com o vulgo namorado quando decido voltar para casa, já que hoje a tarde eu teria uma das minhas magníficas consultas com a minha adorável psiquiatra ( não, eu não sou doida, mas adoro analise, até aconselho!).

Durante o caminho, meio-dia, sol a pino, o trânsito é, obviamente, insuportável. É ai que eu fico “entalada” em uma rua estreita onde os carros estacionam dos dois lados e fazem com que ela vire faixa única. Sinal fecha, sinal abre, fecha novamente e lá estou eu parada em frente ao mesmo restaurante, é ai que eu observo um desses carros gigantescos querendo fazer baliza em uma vaga que caberia certinho o meu simplório Palio. O motorista do carrão põe a mão pra fora da janela e começa a fazer movimentos desesperados de “espera ai!”, eu, boa pessoa que sou, vejo que o sinal continua fechado e fico paradinha no meu canto, dando espaço pro carrão fazer a barbeiragem dele.

Acontece que o sinal abriu, e eu optei por andar e deixar o trânsito fluir (pelo menos um pouquinho) ao invés de ficar impedindo sei-lá-quantos carros de passar. É ai que eu vejo a mão pela janela balançar mais desesperada ainda e assim que eu cruzo com o carrão escuto aquele bom e velho: “PORRA CARALHO!”, com direito a “vibrato raivoso”.

Nessas horas eu penso: “Porque diabos uma pessoa pensa que eu tenho obrigação de parar o trânsito pra ela poder estacionar em uma vaga boa?”

Ai bate uma tristeza, sabe? Uma pena das pessoas que são tão egoístas, tão egocêntricas e com tão pouca consciência.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Necas de Pitibiriba

Absolutamente nada pra fazer.

Engraçado como algumas horas a vida para, ou pelo menos parece parar.

Me vendo como exemplo: sai de uma rotina infernal de final de faculdade, entrei num ritmo frenético de OAB e agora que passou a prova sobra um nada, um vazio, uma paz irritante, não é silêncio, é ausência de barulho.

Ai chega sexta, que é aquele dia da semana que grita farra e o que você escuta é a maldita ausência de som. Essas coisas que servem pra distrair e desopilar perdem a função quando você não tem mais preocupação ou qualquer coisa pra fazer.

Maldita paz!

Mas e ai? E ai que é sexta, com paz ou sem eu vou quebrar essa maldita ausência de som e me esgoelar cantando Led Zeppelin com minha habitual caneca de cerveja.
Que é o certo.

Boa Sexta! =)

domingo, 6 de setembro de 2009

Cisma

Só eu sei o tempo que eu perco cismando sobre o que passa na cabeça das outras pessoas.

Todo mundo sabe o que é isso, talvez nem todos percam o tempo que eu perco pensando nisso, mas é uma coisa curiosa essa convivência que todos temos com pessoas tão diferentes.

Você se depara com certas situações e imagina a maneira correta de proceder perante elas. O que complica é que muitas vezes sua maneira correta é absurdamente errada para outra pessoa! E só pra atrapalhar sua vida essa pessoa vai estar diretamente ligada a maldita situação, complicando bastante a resolução de qualquer problema.

Dá pra entender?

Ainda assim existem certas coisas, certas opiniões e atitudes que independem do ponto de vista, quer dizer, independente da situação elas serão vistas como maldade, egoísmo, mesquinhez, injustiça, etc.

Nessas horas eu penso: Será que uma pessoa que acaba realizando uma dessas atitudes abomináveis tem consciência dos atos realizados? Sim, pq é absolutamente comum encontrar por ai gente sem consciência, inconseqüente e que não perde muito tempo pensando naquilo que já foi feito ou na repercussão do que faz.

Sei não... acho que vez por outra vale a pena enumerar as características mais desprezáveis que a gente encontra nos outros e passar um tempinho na frente do espelho, pensando “será que eu faço isso?”, “Será que eu sou assim?”. Acredite, se você conseguir abstrair o interesse próprio e todas as desculpas arranjadas pra fazer besteira sem ficar com peso na consciência a resposta vai ser surpreendente! Tantas e tantas pessoas são exatamente aquilo que elas dizem odiar.

Talvez... no final das contas pouco importa se você é bom ou ruim, desde que você assuma as conseqüências dos seus atos e o mais importante, não cuspa no espelho.